Epopéia Imigrante
Epopéia Imigrante. Conjunto da obra que resgata as passagens da Epopeia vivida pelos imigrantes.
Localizado em espaço público coberto, ao lado do Colégio Murialdo, na área central de Ana Rech.
Aberto ao publico visitação gratuita.
Fácil deslocamento no bairro. Linha de ônibus Ana Rech e táxi-lotação Ana Rech, fazem o trajeto do centro de Caxias até o bairro.
Contato: (54) 3901-1471
A saga dos nossos imigrantes da Itália até nossa região, representada em obras de artes.
Os painéis “Epopéia Imigrante” foram inaugurados no dia 23 de abril de 2012. São 15 painéis de 1,70 m por 2,80m, em alto e baixo-relevo, materializados pelos artistas Jesiel Bellini e André Gnatta, mas idealizados pelo padre João Leonir Dall’Alba, falecido em 2006.
O conjunto da obra é um projeto artístico que resgata as passagens da Epopeia vivida pelos imigrantes, no período compreendido entre 1875 e 1924, desde a partida da Itália, passando pela travessia em navios, até a chegada ao Rio Grande do Sul, a subida em direção à Serra Gaúcha, o desbravamento de uma terra desconhecida e a construção de uma vila. Em detalhes da obra é possível observar nuances da vida dos imigrantes: seus costumes, a religiosidade, o trabalho e a vida em família.
1 - Partida: milhares de italianos, principalmente do norte da Itália, deixam sua pátria a partir de 1875.
2 - Chegada aos portos: os portos do Rio de Janeiro e de Santos recebiam levas de italianos. Muitos vieram para o sul do Brasil.
3 - Derrubada da Mata: início da preparação do terreno. Os imigrantes ficavam em barracões até seguirem aos seus destinos. Nas Léguas, Travessões ou Linhas estavam os lotes de 20 a 30 hectares.
4 - Propriedade Rural: os colonos cultivavam grande diversidade de produtos. Os lotes eram pagos com o trabalho na construção das estradas.
5 - Trabalho da Mulher: a mulher tinha muitos filhos e acumulava muitas tarefas no lar e fora do lar.
6 - Tropeiro: com o excedente da produção foi possível as trocas com outras regiões, como a região colonizada pelos alemães e Porto Alegre.
7 - Religiosidade: a religião era o ponto de encontro dos imigrantes na reconstrução de uma nova vida. Cada capela reunia uma comunidade.
8 - Sagra: o lazer, as festas da igreja, jogos de boxa, truco, mora etc..
9 - Vindima: homenagem ao produto que diferenciou a cidade. Videira, uva e vinho.
10 - Vinho e Moinho: fazendo e bebendo vinho. As uvas eram amassadas com os pés. No moinho se moía o trigo e o milho.
11 - Tanoaria: indústria de fazer pipas para a produção do vinho.
12 - Serraria: o corte do pinheiro foi a alavanca do progresso da região. Hoje é proibido o corte da araucária.
13 - Ferraria: transformação do ferro para construção de ferramentas. Foi a origem da metalúrgica.
14 - O Filó: momento de celebração. Fazendo dressa, cozinhando a polenta. Mesa farta. Reza do terço com a família.
15 - Construindo a Vila: Ana Rech iniciou a vila com comércio e pouso para tropeiros. Mulas dos tropeiros, primeiro meio de transporte.