Chamine da Antiga Olaria
Chaminé preserva a história da olaria de Nova Palmira
Quem circula pela Estrada Rio Branco avista um chaminé que resiste ao tempo. Ele pertencia à olaria de Afonso Franz, que ficou em operação de 1948 até o início da década de 1960. O empreendimento foi fundamental para o desenvolvimento da localidade por muitos anos e faz parte das memórias de infância de Lourdes Franz Boschetti, filha de Afonso.
“Na olaria, meu pai fazia tijolos e telhas. Eu lembro da produção, de os produtos serem queimados e depois vendidos. Eu tinha sete anos quando meu pai abriu e ela funcionou até pouco depois de eu casar, em 1960”, conta. Desde que nasceu, Lourdes morou apenas dois anos fora de Nova Palmira. De 1960 a 1962, residiu em Canoas. Todo o restante dos seus 80 anos foram vividos às margens da Estrada Rio Branco.
Por muito tempo, conta ela, a olaria era um dos principais negócios da localidade e ia muito bem. Porém, com o passar dos anos, o mercado foi mudando, e o negócio, perdendo força. “Quando eu era criança, lembro de nunca sobrar tijolos ou telhas, meu pai vendia muito. No final, a olaria já estava se sustentando mal, até que fechou. Mas o chaminé está lá”, completa ela.
Programe seu passeio, preste atenção nele e veja parte da história viva na sua frente. Vale a pena!
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