Circuito de Arte e Cultura CIC
A história e a identidade de uma região podem ser percebidas pelo seu patrimônio material e imaterial e se traduzem através da produção de artistas e a sua preservação em instituições culturais.
Baseado neste contexto, o Circuito de Arte e Cultura busca divulgar o trabalho de artistas e Instituições Culturais, aproximando visitantes e comunidade local das principais manifestações culturais de Caxias do Sul. Um projeto idealizado pela Diretoria de Cultura da Câmara de Indústria e Comércio (CIC) Caxias, com apoio do Guia de Caxias do Sul.
Diversos são os artistas e as instituições engajadas com o Circuito de Arte e Cultura. Conheça quem está integrado ao Circuito e como proceder para o agendamento de sua visita, bem como conhecer as datas e horários.
Aquarelista nascido na Serra Gaúcha, onde, em 1980, iniciou-se no universo da pintura. Foi se aperfeiçoar nos Estados Unidos, México e Europa. Em 2007, lançou o livro “Poesias em Aquarela”, um inventário de imagens temáticas resultantes de viagens empreendidas por várias regiões do Rio Grande do Sul. Em 2012, em parceria com o escritor Nivaldo Pereira, lançou o livro “Jeitos de Ser Brasil”, no qual registraram aspectos da cultura brasileira. Em 2014, em parceria com Marcos Fernando Kirst, lançou a obra “Serra Gaúcha: O Passado Presente”. Venceu o concurso para escolha do desenho da coroa da Rainha da Festa da Uva 2014. Reside e trabalha em Caxias do Sul, onde mantém o seu estúdio.
Nome: Galeria e Atelier Antônio Giacomin
Endereço: João Adami, 286 - Pio X - Caxias do Sul
Telefone: (54) 99106-6711
E-mail: [email protected]
Contato: Caroline
Responsável: Antônio e Caroline
Capacidade de Visitantes: aproximadamente 50 pessoas
O que vai oferecer ao visitante: água, café e muita arte
Dias da semana e horários de atendimento: com agendamento
Há venda de produtos no local: sim
Informações Complementares: oferecem workshops, aquarelas, acrílico sobre tela, camisetas, mini-aquarelas, livros e outros
Site: www.antoniogiacomin.com
O estado fragmentário é algo que chama a atenção do artista multidisciplinar. Sua investigação desloca-se por questões da sociologia urbana, a prática da deriva no entorno contemporâneo aparece, intimamente, no processo criativo do artista, ao se desapegar de um objetivo consciente que orienta seu desenvolvimento, a deriva se torna basicamente uma experiência do olhar. Observa com um olhar sensível (permeado entre arte e arquitetura), frui espaços e cria memória visual.
Anuncia-se sobre determinados lugares da cidade contemporânea resultando em uma estética de “arquitetura hostil”: sendo esse o destaque dos atuais trabalhos.
Elisa Zattera, graduada em artes plásticas pela Universidades de Caxias do Sul -UCS, foi professora de Ensino da Arte na rede municipal por 8 anos. Em busca de aperfeiçoamento, Elisa realizou diversos cursos como: pintura acrílica, pintura a óleo, papel machê e nos últimos 8 anos tem se dedicado ao curso de escultura com o escultor Mario Cladera.
A artista, antes do que propor o domínio da massa, do volume, num estudo racional e calculado, gera planos e linhas condutoras de energia. Seu tema e a argamassa de sua arquitetura são a imaterialidade a fluir, que é então plasmada em linhas e planos e é feita gesto registrado no espaço. Este fazer resulta em obras que, a pesar do seu caráter abstrato, carregam na sua elegância e dinamismo a lembrança do corpo feminino.(Mario Cladera)
A artista se utiliza de vários suporte em suas obras, como: aço, madeira, poliuretano, resina, fibra de vidro entre outros.
Elisa realizou diversas exposições de arte individuais e coletivas, como a exposição Individual “Arte à Flor da Pele”, realizada em maio de 2010 em Santa Catarina, na Fundação Cultural de Balneário Camboriú. Em maio de 2016, realizou a Exposição “Em Movimento”, na Galeria de Artes do Campus 8 da UCS. Em dezembro participou da Exposição “SOU”, a força feminina com esculturas de 4 mulheres escultoras caxienses; realizada na Galeria de Arte do Centro Cultural Ordovás. Em abril de 2018, realizou a Exposição “Corpo Oculto” na Galeria Gerd Bornheim. Em 2019, levou a Exposição Corpo Oculto para o IAB – RS em Porto Alegre.
Descrição das obras: A rigidez da escultura e o seu estado estático pode conduzir o pensamento na direção contrária à ideia de movimento. Na sutileza das linhas curvas e em movimentos aéreos da linha, ora retorcendo-se, ora encontrando-se, percebe-se uma similaridade com o feminino, um tema recorrente do processo criativo e da produção da artista (Sivana Boone).
Rafael Dambros é formado em produção audiovisual pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro, onde viveu por sete anos trabalhando para a REDE RECORD de Rádio e Televisão e como professor de desenho e pintura artística em escolas profissionalizantes e na ONG SERCIDADÃO. Em 2006 realizou sua primeira exposição individual, intitulada "Efeitos" no centro cultural Suassuna, RJ, com seus primeiros desenhos em caneta BIC. A sequência de desenhos produzidas em caneta esferográfica gerou diversas exposições, sempre tendo o homoerotismo como linha norteadora e em 2018, após uma extensa pesquisa o artista realizou a exposição SANTIFICADOS que gerou intenso debate no meio artístico e político de Caxias do Sul. Atualmente segue em produção dando sequência às suas pesquisas.
Nome: Rafael Dambros
Endereço: Rua João Pratavieira, 335
Telefone: (54) 99651-9362
E-mail: [email protected]
Contato: Rafael Dambrós
Responsável: Rafael Dambrós
Capacidade de Visitantes: não disponível para visitas
O que vai oferecer ao visitante: oficinas, palestras, conversas. Visitas em Escolas e Empresas
Dias da semana e horários de atendimento: Segunda a sábado
Informações Complementares: As obras estão à venda pelo site e pela rede social do artista
Site: www.rafaeldambros.com.br
Instagram: @rafaeldambros
Dias da semana e horários de atendimento: qualquer data, com agendamento prévio
CENTROS DE CULTURAS, GALERIAS E MUSEUS.
O Moinho da Cascata é um local que abriga parte importante parte da história de Caxias do Sul que vai da moagem do trigo à geração de energia elétrica, do abandono à formação de um dos mais ativos centros culturais da região através do olhar do Grupo Ueba Produtos Notáveis.
A história do Moinho da Cascata começou com a chegada do Cav. Aristides Germani no então Campo dos Bugres, atual Caxias do Sul, em 1885. Italiano, Germani aprendeu o ofício de triticultor ainda em sua terra natal e trouxe o conhecimento para o Brasil. Em 1891, adquiriu a cascata do então Arroio Marquês do Herval (atual rio Tega). O Moinho da Cascata funcionou como principal moinho industrial de trigo do estado até o ano de 1950, sendo desativado e praticamente abandonado após este período. O conjunto então é adquirido pelo grupo Tondo em 1997 e passa a ser patrimônio tombado a partir de 2002. O enorme valor histórico do Moinho da Cascata para o país é inegável, mas só sua inclusão no livro tombo da cidade não é garantia de que ele e sua carga histórica serão preservados.
A preservação dos bens tombados só é garantida quando a edificação permanece viva e relevante para o contexto social na qual está inserida, mesmo que readequada a novos usos. Desta forma, a presença do Grupo Ueba no Moinho da Cascata desde 2013 é determinante para que o prédio seja preservado, conferindo assim a importância de Centro Cultural.
Mas a trupe leva isso além: através da arte, não só o prédio continua vivo e relevante, como também ganha papel na vida do cidadão caxiense. Antes um prédio industrial fechado, hoje o Moinho abre suas portas para a cidade, convidando seus habitantes não só a conhecê-lo como uma peça em um museu a céu aberto, mas também experimentá-lo e torna-lo parte de suas vidas.
O local abriga a coleção de figurinos, adereços, cenários, máscaras e exposição fotográfica do grupo de teatro Ueba Produtos Notáveis em seus mais de mil metros quadrados e 15 anos de fazer teatral. O andar superior abriga uma sala de apresentações, com formato alternativo e rústico. O Subsolo tem revelado sua vocação para exposições artísticas de uma infinidade de áreas. A gastronomia entra em cena com o Café do Moinho, que tem seu funcionamento concomitante com eventos no Moinho da Cascata.
Além do interior do prédio mantido com suas caraterísticas históricas, há ainda um enorme pátio que possibilita atividades ao ar livre e uma bela vista do Arroio Tega e sua queda d’agua de cerca de 40 metros de altura. A paisagem encanta os visitantes pela exuberância natural tão próximo ao centro urbano de Caxias do Sul, um recanto de paz e bem estar que faz a visita ser especial.
O Moinho da Cascata, que foi a primeira edificação na cidade a gerar energia elétrica, segue e ligado intimamente ao empreendedorismo caxiense, gerando arte, possibilitando a conscientização ambiental, patrimonial e cultural, ofertando um local de encontro à população da cidade.
Inspirado na figura emblemática do imigrante italiano que empresta seu nome, o Instituto Hércules Galló nasceu da vontade dos descendentes de preservar a memória do empreendedor do setor têxtil da Serra Gaúcha. O propósito inicial do instituto é ser tutor do conjunto de residências restauradas, localizada em Galópolis, bairro de Caxias do Sul (RS), mas também transformar o local em um centro voltado à cultura e à memória.
O instituto se propõe a ser agente gerador de projetos culturais e educacionais e ser pensante nas questões de preservação e atrações para Galópolis. A ideia é interagir com a comunidade, apoiando movimentos no mundo das artes, acolhendo exposições, encontros, mostras e palestras. Além disso, o IHG quer chamar atenção para outras edificações existentes em Galópolis que mereçam atenção enquanto Patrimônio Histórico Local.
O instituto também quer motivar a comunidade do bairro e de Caxias do Sul a encontrar caminhos para atrair turismo cultural e de lazer. Estabelecer vínculos com outros institutos e organizações que tenham os mesmos intuitos, em âmbito regional, nacional ou internacional, é outra meta importante do IHG.
Criada em setembro de 2007, com a mostra comemorativa A presença do Curso de Artes nos 40 Anos da UCS, e inaugurada, com a exposição Escultura em rocha basáltica, de João Bez Batti, com curadoria da Profa. Dra. Mara Galvani, a Galeria de Arte do Campus 8 integra o Projeto Mostra UCS Campus 8 que tem como objetivos democratizar o acesso de todos com o objeto artístico; formar público fruidor de arte; mostrar, divulgar, discutir e estimular a produção nas diversas linguagens visuais, dialogando com a obra, o artista e o público para dar visibilidade à produção de Caxias do Sul e região.
Visa contribuir para o fortalecimento e o intercâmbio artístico e cultural entre universidades, escolas e demais instituições de ensino, atleiers, museus, galerias, institutos, fundações, coletivos de arte, poder público municipal e entidades públicas e particulares de Caxias do Sul e cidades de abrangência da UCS, bem como do estado do Rio Grande do Sul. Ligada ao Programa de Linguagens da Arte (PLA), a Galeria de Arte do Campus 8, através Universidade de Caxias do Sul, Pró-Reitoria Acadêmica, Área de Conhecimento de Artes e Arquitetura e dos Cursos de Artes (Bacharelado e Licenciatura) reafirma a importância e a tradição das artes visuais em Caxias do Sul. Diversos artistas já expuseram, individualmente suas obras na Galeria de Arte do Campus 8.
Nome: Galeria de Arte do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul
A Missão do Museu dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul (MusCap) é preservar e comunicar os objetos e as memórias que contam a história da presença Capuchinha no Rio Grande do Sul e também as particularidades que tornam especial cada Frade Capuchinho.
Em 2012 o Museu passou por uma reestruturação museológica, tendo como base norteadora um Planejamento Plurianual de Atividades. Para isso, foi contratada uma equipe de profissionais com formação específica em diversas áreas de atuação, como a museologia, a história, a conservação e o restauro. Além disso, o MusCap passou a contar com colaboradores externos para assessoramento e atuação em projetos pontuais das áreas de arquitetura, cenografia, jornalismo, educação e artes visuais.