Se você já tem cadastro
Se você é novo por aqui
Você é
CLIENTE ANUNCIANTE
Incluir, mostrar e destacar a sua empresa, produtos e serviços. Inclui autorização para cadastrar eventos.
PROMOTOR DE EVENTOS
Cadastro para poder incluir eventos na agenda.
Deve ser no nome do promotor responsável pelo evento.

Igreja de Pedra Sacro Cuore di Gesú e Maria

Aberta para visitas, mas é necessário solicitar acompanhamento junto à família Sírtoli, que reside ao lado da igreja. Estrada de acesso é toda asfaltada, caminho também utlizado para passeios de bicicleta. Localizada ao lado da Vinícola Grutinha / Vinhos Tradição



Contato: (54) 3026-8340

Igreja erguida em 1892 como promessa do italiano Giacomelli, em homenagem à familia que perdeu na guerra. No interior, várias imagens, sendo a Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, esculpida em madeira e vestida com roupas de tecido. 

HISTÓRIA IGREJA DE PEDRA DE SAGRADOS CORAÇÕES DA TERCEIRA LÉGUA

A Igreja de Pedra de pedra de "Sacri Cuori", como a capela é chamada em italiano pelos moradores locais, foi construída como cumprimento a uma promessa. Giuseppe Giacomelli lutou na guerra com o Império Austro-húngaro naItália, na região do Trentino. Participou da guerra durante sete anos: três na marinha e quatro no exército como tenente, manejando canhão.

Era um homem devoto do Sagrado Coração de Jesus e Maria. Sempre trazia no peito uma medalhinha do Sagrado Corações. Foi ferido oito vezes, numa dessas perdeu meio calcanhar do pé esquerdo. Viu seus dois irmãos e duas irmãs, que eram freiras e trabalhavam como enfermeiras morrerem na guerra. Foi nessa situação difícil que fez a promessa se saísse salvo da guerra construiria uma capela em homenagem a Jesus e Maria.

Veio para o Brasil 07 de outubro de 1877, tinha 43 anos era casado com Domênica Orsingue de 39 anos. Veio ao Brasil com três filhos, Giovani, 8 anos, Giuseppe, 6 anos e um bebê de 6 meses que não suportou a longa viagem 42 dias e vio a falecer faltando oito dias para chegar ao Brasil. Esse Filho foi atirado no mar. O filho mais velho, Giovani, ficou conhecido na reg1ão como nono Romita.

Vieram junto irmãos, parentes, amigos e conterraneos: Ricardo Glacomelli, Glácomo, Pedro Antônio, Mateus (Meto), Benjamim Comerlato, Giácomo Comerlato, Joanin Scapin, Giovani Bolfe, Ricardo Bastian, Angelo Speranza. Essas pessoas auxiliaram no cumprimento da promessa, trabalhando durante anos, dedicando um dia da semana, todas as segundas-feiras, a construção da igreja de pedra de Sagrados Corações. Como outras construções da época, a dificuldade era grande: a areia vinha do Caí, transportada ensacada em cargueiros de mulas.

Depois de onze anos de trabalho, em 1892, foi concluída a obra, que recebeu a bênção do Padre Francisco Schuster (Palotino)

Quando vemos as imensas pedras que erguem a igreja, ficamos realmente pensando na fé, na coragem e na força de vontade desses primeiros imigrantes.

Os descendentes com orgulho mantém a igreja e a fé viva dos antepassados que, com extraordinária dedicação, imprimiram a força da sua fé e a gratidão pela graça alcançada na sólida construção de pedra.

Fonte: Roteiros de Turismo e Patrimônio Histórico/Luiz E. Brambati (organizador) - Porto Alegre: EST Edições , 2002

CLIQUE AQUI PARA TRAÇAR A ROTA ATÉ O LOCAL