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Uvas e Vinhos

São muitas as classificações que envolvem o mundo do vinho, mas antes de entrar nos detalhes da bebida, é preciso entender um pouco sobre o que dá origem ao vinho, a videira. Entender as diferenças entre as espécies é fundamental para que você encontre e adquira vinhos que correspondam totalmente às suas expectativas.

Vamos descobrir quais são estas espécies?

A videira pertence ao gênero Vitis, família Vitaceae. O gênero Vitis é composto por mais de 60 espécies, cuja distribuição geográfica espontânea contempla os continentes asiático, europeu e americano. No continente europeu, há apenas duas espécies, Vitis vinífera e Vitis silvestris. Entre as espécies americanas, apenas três apresentam variedades cultivadas: Vitis labrusca, Vitis bourquina e Vitis rotundifolia. Nenhuma cultivar comercial pertence ao grupo das espécies asiáticas, segundo a Embrapa.
 

Uma publicação do Instituo Brasileiro do Vinho (Ibravin) aponta que as primeiras videiras fora trazidas ao Brasil em 1532, por Martins Afonso de Souza. As mudas Vitis viníferas foram plantadas na Capitania de São Vicente, região Sudeste do país. No entanto, as condições desfavoráveis do solo e do clima impediram o desenvolvimento. Várias outras tentativas foram realizadas, mas apenas em 1875, com a chegada da imigração italiana, o cultivo teve sucesso. Devido às condições climáticas, as espécies americanas Vitis labrusca e Vitis bourquina obtiveram o maior sucesso no cultivo. Elas são conhecidas como Isabel, Bordo e Niagara Branca.

Em 1951, com a transferência da vinícola Georges Aubert da França para o Brasil, foi marcado um novo ciclo. Surgiu o interesse de empresas estrangeiras no pais, o que se consolidou na década de 1970 e resultou no aporte de novas técnicas nos vinhedos e nas cantinas. Foi isso que viabilizou o cultivos das uvas europeias. Na década de 1980, com abertura da economia brasileira e o acesso a novos vinhos, os produtores foram estimulados a buscar novas espécies de uva, para melhorar a qualidade do vinho. Esse período ficou marcado pela reconversão dos vinhedos.

 

Chegando aos tempos mais atuais, dados do Ibravin relacionados à safra de 2018 apontam que foram processados 597.699.541 quilos de uvas americanas e 65.540.421 quilos de uvas viníferas. Isso coloca as uvas americanas em um patamar de 90%. Hoje, o plantio de uvas viníferas ainda é muito pequeno, no entanto, elas são exclusivamente destinadas ao vinho, enquanto as americanas são usadas para produzir sucos e derivados. Olhando para o total da safra, o Ibravin aponta que em 2018, 50% da colheita processada foi destinada a vinho e 50% a sucos e derivados.

A uvas americanas possuem também a denominação de "uvas rústicas" ou "uvas comuns” e apresentam grãos maiores e casca mais fina. Estas videiras caracterizam-se por apresentar elevada produtividade e alta resistência às doenças. Por esses motivos, são as uvas mais produzidas no Brasil, o que acabou por desenvolver um maior hábito de consumo dos produtos derivados dessas uvas. São mais indicadas para sucos e consumo direto. Os vinhos feitos a partir delas são chamados de vinhos comuns ou de mesa, seu processo de produção é mais simples. Entre elas e as viníferas, estão as Americanas Híbridas, nascidas de um “cruze natural”. Muitas apresentam qualidade superior e são resistentes às doenças fúngicas, constituindo-se em uma alternativa interessante para a produção de vinhos e espécie para os orgânicos. Entre elas, estão BRS Lorena, Moscato Embrapa e Seibel.

 

Os vinhos produzidos a partir de uvas americanas, se comparados aos eleaborados com uvas viníferas, são mais opacos, com aromas fortes e sabores mais simples. Não estagiam em barris de carvalho e suportam menos o envelhecimento em garrafa. A consumo da produção é mais rápido. As uvas europeias possuem grãos menores e a casca mais grossa. Entre as suas características, variam tamanho do cacho, formato e a coloração dos grãos, tempo de maturação, fragilidade e teor de açúcar natural obtido. Elas também exigem maior cuidado no cultivo, não se adaptando a quaisquer terrenos ou climas. Os vinhos derivados de uvas europeias/viníferas são chamados de vinhos finos. A elaboração de vinhos finos requer maior cuidado, desde o plantio e colheita das uvas até o engarrafamento, armazenamento e comercialização. São vinhos que exigem muito conhecimento do produtor. 

Vinhos finos são mais ricos em aromas e sabores, apresentam diferentes tonalidades de cor, são límpidos, brilhantes e oferecem uma série de outras percepções tanto no olfato quanto no paladar. Quando amadurecidos em barris de carvalho, adquirem novos aromas, sabores e maior estrutura. Além disso, precisam ser mais envelhecidos que os de uvas americanas para poderem amadurecer os taninos e ficarem mais macios e saborosos. Muitos são capazes de melhorar ainda mais com envelhecimento mais longo, tornando-se mais intensos. Aproximadamente 70 cultivares compõem o elenco varietal brasileiro de uvas finas para processamento. As principais cultivares na nossa região são Cabernet Sauvignon, Merlot, Moscato Branco, Chardonnay, Moscato Giallo, Moscato de Alexandria, Tannat, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Cabernet Franc entre outros. Acesse aqui e conheça escrições de algum tipo de vinhos.

 

 

As diferenças existem, mas sempre é importante lembrar que vinho depende muito de paladar. Não há 100% certo ou 100% errado, trata-se do que é agradável para cada consumidor.

 

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