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RELAÇÃO ENTRE O PASSADO E O PRESENTE

O local onde se encontra o Complexo Cultural e Gastronômico Fabbrica, pertenceu no passado a Vinícola Luiz Michielon e Cia, a qual era produtora dos vinhos Cruzeiros, instalada nas imediações da BR 116. Impulsionando a economia local, a vinícola em seu auge de expansão, elaborava além de vinhos comuns e nobres, conhaque, sucos e champanhes.

Juntamente com produção de vinhos, outros segmentos faziam parte do mesmo local, o cultivo de viníferas, uma vidraria, tanoaria e empalhação de garrafas e garrafões. Uma curiosidade é que ela foi a primeira vinícola a receber visitantes em sua adega, Então denominada Santa Tereza. Seria esse o início do turismo industrial em Caxias?

No ano de 1941 a Michielon sofreu com um incêndios, devastando toda a parte que era destinada a fabricação de recipientes de vidro, a vidraria. Mas esse fatídico acontecimento não poderia ficar assim, então ao reconstruir essa parte do local o arquiteto Frederico Segalla encabeça a construção de um prédio amplo com dois andares. Em alvenaria com tijolos aparentes e a cobertura de telhas tipo francesas se destacam no conjunto de prédios. Na época um conduto ligava a vidraria ao prédio de caldeira e também para a chaminé, sendo a segunda mais alta da cidade naquele período.

É possível saber a data exata que se iniciaram as atividades de reforma do prédio, já que foi redescoberta em um pilar interno a placa de cimento com as seguintes inscrições:

“OBRAS INICIADAS EM 10 DE 7 DE 42 CONCLUÍDAS EM 12 DE 11 DE 43”. 

Antiga Vinícola Luiz Michielon que impulsionou a economia caxiense, entre os anos 20 e 70, teve suas atividades encerradas em 1977, vítima de uma crise que culminou em sua falência

A vinícola chegou a agregar em seus serviços a fundição de chumbo, necessária para a selagem dos recipientes e caixas de transportes. Passou adquirir os vasilhames, não tendo que os produzir mais, assim abriu espaço para o setor de curtição de peles e depois alugou o espaço para a Tapesul, uma empresa especializada na fabricação de bonés.

O espaço hoje além de abrigar memórias, evoca a história industrial de Caxias do Sul.