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Recreio da Juventude, de Caxias do Sul, sediará torneio mais tradicional de tênis da América do Sul

O Recreio da Juventude, de Caxias do Sul, prepara-se para sediar, entre os dias 1º e 12 de fevereiro, a 47ª edição do Banana Bowl, o mais tradicional torneio de tênis da América do Sul. A expectativa é receber cerca de 700 jogadores de 12 países, que disputarão as categorias dos 14 aos 16 anos, masculino e feminino, simples e duplas, além do chamado Bananinha, para os 12 anos, e do Bananinha Tennis Kids, para a garotada abaixo dessa faixa etária.

Esta é a primeira vez que a competição será realizada no Rio Grande do Sul. Criado em 1969, o torneio já passou por São Paulo, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos e São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, além de Blumenau, Florianópolis, Gaspar e Itajaí, em Santa Catarina.

Este será um momento especial para o tênis gaúcho e, especialmente, para o Recreio da Juventude, reconhecido por contar com uma das melhores estruturas para a prática desse esporte de todo o país. São 11 quadras de saibro, cinco delas cobertas, o que permite o andamento do torneio mesmo em caso de condições climáticas adversas. “Para o Recreio da Juventude sediar o Banana Bowl é quase um sonho, um prêmio, não somente pela estrutura fantástica que temos, mas também pelo fruto do trabalho que os nossos departamentos de esportes e de tênis vêm, a cada dia, desenvolvendo com nossos atletas, tenistas e associados”, destaca o presidente do clube, Eduardo Menezes.

O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, também reforça a importância da competição. “O Banana Bowl é um torneio que sempre marcou os clubes e as cidades por onde passou. Tenho certeza que esta edição será também um sucesso, em Caxias do Sul. A CBT está muito satisfeita por sediar o seu mais tradicional torneio em um local com estrutura e com todo o esforço que a Federação Gaúcha e o Recreio da Juventude estão fazendo para que o evento seja inesquecível para todos, principalmente os tenistas”, pontua Lacerda.

As inscrições deverão ser feitas junto à Confederação Brasileira de Tênis, por meio do site www.tenisintegrado.com.br. O 47º Banana Bowl tem a realização da Federação Gaúcha de Tênis e do Recreio da Juventude, com apoio da CBT Correios, e supervisão da ITF, Cosat, CBT e FGT. A bola oficial é a Tretorn e a hospedagem oficial será do hotel Personal Royal.

A categoria 18 anos será realizada na Sociedade Recreativa Mampituba, em Criciúma. Mais informações podem ser obtidas pelo email [email protected] e pelos telefones (51) 3226.5734 / 3224.6348. Confira mais informações sobre o Banana Bowl pelo site: www.bananabowl.org. Nas mídias sociais, curta Facebook.com/bananabowl e siga Twitter.com/bananabowl.

 

HISTÓRIA

O Banana Bowl foi criado em 1968, durante o congresso do Campeonato Sul-Americano, em Caracas, Venezuela. O nome Banana foi sugerido por Alcides Procópio, então presidente da Federação Paulista de Tênis, que gostaria de criar uma versão tropical do Orange Bowl, realizado nos Estados Unidos. No início, o nome provocou comentários bem humorados e muita brincadeira, mas logo o evento ganhou popularidade e outros países sul-americanos se juntaram aos quatro fundadores: Brasil, Argentina, Peru e Bolívia.

O primeiro torneio, não oficial, foi em 1969, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, com tenistas desses quatro países. Em 1970, aconteceu o I Banana Bowl, no Clube Paineiras do Morumby. Um dos grandes marcos do torneio ocorreu em 1977, quando se iniciava uma rivalidade histórica do tênis mundial entre o americano John McEnroe e o checo Ivan Lendl, adversários na final disputada no Tênis Clube de Santos, com vitória de McEnroe, que no mesmo ano ganharia seu primeiro Grand Slam nas duplas mistas de Roland Garros, além de alcançar a semifinal de simples em Wimbledon.

Sete anos depois da primeira edição, o Banana Bowl ganhou maioridade com a participação de tenistas da França, Espanha e Japão. Nos anos seguintes, o número de países participantes aumentou, chegando a 16 em 1979. Quando o torneio ganhou peso internacional, jogadores de talento passaram a disputar o Banana Bowl e alguns dos melhores tenistas profissionais do mundo passaram pelo Brasil e conquistaram o título do campeonato, ainda como juvenis, entre eles o norte-americano John McEnroe, o checo Ivan Lendl, a argentina Gabriela Sabatini, o austríaco Thomas Muster, os argentinos José Luis Clerc, Mariano Zabaleta, o francês Yannick Noah, a eslovaca Dominika Cibukova, a russa Svetlana Kuznetsova, a sérvia Ana Ivanovic e os brasileiros Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, Andrea Vieira, Jaime Oncins, Flávio Saretta, Thomaz Bellucci, Teliana Pereira e muitos outros.

O austríaco Thomas Muster levantou o troféu em 1984, o brasileiro Gustavo Kuerten levou o título em 1992, na categoria 16 anos. Nomes como o do peruano Luís Horna (97), do chileno Fernando Gonzalez (98), de Gilles Muller, de Luxemburgo (2001), de Marcos Baghdatis (2002) e até mesmo do norte-americano Andy Roddick (2000), também foram campeões em terras brasileiras. Na categoria 16 anos, o argentino Juan Martin Del Potro ficou com o vice-campeonato após perder para o brasiliense Raony Carvalho em 2003.