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Vinhos Don Giusepp: turismo e história em Forqueta
No nome, está a homenagem a um dos fundadores. A Vinhos Don Giusepp, em Forqueta, leva o nome em italiano de José Cembrani, que começou a escrever essa história. Ele é avô de Edson Antonio Cembrani, o responsável por atualmente tocar o negócio da família, ao lado da esposa Dalila Pelicioli Cembrani. “Nós damos seguimento ao negócio criado pelos antepassados do meu marido. O avô dele, o José, foi fundador da Cooperativa Vitivinícola Forqueta”, relata.
A cooperativa foi fundamental para o desenvolvimento das vinícolas que se espalham pelo bairro e pelo roteiro Vale Trentino. Os Cembrani foram associados até 1999 e entregavam toda a sua produção. “O José começou a fazer vinho em casa porque era difícil levar a uva até a cooperativa, e essa atividade foi passando de geração em geração”, detalha. Quando eles saíram da cooperativa, foi fundada a Don Giusepp. A autorização do rótulo veio em 2006, e então começou a venda em garrafas.
Com produção de 500 mil litros por ano, a vinícola oferece desde vinhos de mesa até finos. E segue com uma parte desse volume vendida a granel. “Não envasamos tudo, ainda fornecemos para outras vinícolas que engarrafam com o rótulo delas”, explica Dalila. Paralelamente à vitivinicultura, a Don Giusepp já atua com turismo. Os visitantes que percorrem o Vale Trentino têm à disposição degustação, visita à parte interna da vinícola e, é claro, a possibilidade de ouvir a história da família. “Vem muita gente da Grande Porto Alegre e de São Paulo. Eles ficam encantados com os tanques e com a paisagem”, diz Dalila. A maior parte dos vinhedos ficam fora da propriedade, mas há a preocupação de manter um parreiral perto da vinícola para que, na época da safra, os visitantes possam colher e provar a fruta.
Paralelamente à visita, há a possibilidade de comprar os produtos no varejo, aberto de segunda a sabado, das 8h às 17h30min. Não é necessário agendar a visitação. Dalila reforça que sempre que eles estão por lá, recebem as pessoas com o maior prazer. “Alguém vai parar o que está fazendo para dar atenção ao visitante”, reforça. Esse é um dos incrementos que o negócio recebeu, e novos devem vir pela frente, já que os filhos de Edson e Dalila já estão por lá. “O Cícero tem 15 anos e dá boas ideias para nós. A Barbara tem 11 e circula pela vinícola o tempo todo, já está vendo como tudo acontece”. Na família Cembrani, todo mundo acaba se criando na propriedade, o que contribui para o gosto natural pela vitivinicultura acabe se criando e, é claro, o legado da família seja perpetuado.