Pousada Familiar Recanto da Vovó

Recanto da Vovó recebe peregrinos que percorrem o Caminho de Caravaggio

Marlene Stürmer Raimann encontrou vários motivos para abrir, em fevereiro deste ano, o Recanto da Vovó, em Vila Oliva. O primeiro vem de família: por muitos anos, viu seus pais trabalharem com hotelaria. O segundo tem relação com a pandemia: “eu estava me sentindo muito sozinha e pensei que seria uma oportunidade de conhecer pessoas”. O terceiro, é claro, é o gosto por receber e conversar com quem chega por ali.

Os quartos da pousada familiar já receberam peregrinos de diversos lugares e, para Marlene, isso é uma possibilidade de “viajar sem estar viajando”. Nas conversas, ela sabe mais sobre os lugares de onde eles vieram e como está sendo o trajeto. “Todas as pessoas que chegaram aqui até agora foram muito queridas conosco e não querem ir logo descansar, gostam de ficar conversando”, afirma. Os serviços do Recanto da Vovó incluem o pernoite com café da manhã, piscina aquecida e escalda-pés e lanche na chegada. São três quartos de casal e três de solteiro (dois com duas camas e um com três). Os dois banheiros são coletivos. “Podemos hospedar até 13 pessoas e atendemos apenas de segunda a quinta, porque aos finais de semana, os netos chegam”, explica.

Localizada ao lado da igreja de Santo Expedito e em frente à subprefeitura, a pousada é fácil de encontrar e abriu para colaborar com o crescimento no número de peregrinos. “Pensamos que poderíamos ajudar a receber as pessoas e ainda retomar essa história com a hotelaria”, conta ela. Antigamente, a família tinha uma pensão chamada Pensão Central, que acomodava 10 pessoas. O negócio não existe mais, assim como a atuação com transporte. Os pais de Marlene chegaram em Vila Oliva em 1948 com o propósito de iniciar um transporte coletivo. “Não existia transporte, nem estrada direito, meus pais tinham uma caminhonete para 20 passageiros e uma pequena hospedagem com duas salas de refeições e os quartos em cima”, conta.

A história da família se confunde com a do distrito, já que vive ali há 73 anos. E Marlene é uma das primeiras moradoras da Vila que ainda está viva. Por isso, ser recepcionada por ela e por sua irmã mais nova, Maria Irene, conhecida como Mari, se torna ainda mais especial para os peregrinos. Ao chegarem, eles são acolhidos por anfitriãs que têm a hospitalidade no sangue, ou seja, encontram todo o carinho que precisam para recarregar a energia e seguir a caminhada no dia seguinte.

Sejam todos bem-vindos!

Números para contatos

 (54) 99921-9072 (Maria Irene  Stürmer (Mari)
(54) 3202- 7789  (Residencial)
(54)99106-4451 (Mari Raimann)