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Il Gallo serve gastronomia italiana moderna assinada pelo chef Alex
Ao responder como começou a sua relação com a gastronomia, Alexander Szigethy diz: “Todo chef tem um história pra contar que viu a avó ou o avô cozinhando. Eu nasci numa família em que meus avós maternos realmente gostavam de cozinhar, eu convivi com minha avó no sítio e minha outra avó na praia e estava sempre ali em volta das panelas”. Alex, como é chamado, complementou o conhecimento de casa com muito estudo e leva tudo isso aos seus restaurantes em Caxias do Sul. Entre eles, está o Il Gallo, que serve comida italiana e tem Guilherme Pastori como sócio.
Até chegarmos nesse ponto, porém, precisamos falar um pouco mais sobre a trajetória do chef. Houve um hiato na vida dele em que a gastronomia ficou de lado. A profissionalização, conta Alex, chegou apenas por volta dos 26 anos, quando ele havia voltado a se interessar pelo assunto. “Eu fui estudar, viajei, e me senti completamente acolhido pela gastronomia”, acrescenta. No Brasil, fazem parte da sua carreira o Rio de Janeiro, onde nasceu, e Minas Gerais, o Estado que acabou o trazendo para Caxias do Sul. “Eu trabalhava com gastronomia em Minas e, por lá, era tudo ligado à culinária brasileira. Em um momento, o meu chefe decidiu que abriria um restaurante italiano e me pediu para estudar. Eu encontrei a Escola de Gastronomia da UCS, em Flores da Cunha, e vim fazer o curso”, relata.
Porém, como ele mesmo diz, a gastronomia foi quem o acolheu, portanto, ela que acabou ditando os rumos. Os seis meses de imersão que o deixariam pronto para voltar a Minas Gerais acabaram, o restaurante não estava aberto, e a escola ofereceu um estágio. Ele foi ficando. Depois, surgiu um convite para ir para fora do país representando a escola. Ele aceitou. “Chegou um momento em que eu percebi que era melhor pagar o meu empregador pelo curso, que ele havia financiado, e seguir a minha carreira aqui”, completa.
Desde 2007, ele é um carioca na Serra Gaúcha. “Venceu meu visto e eu fiquei”, diverte-se. O galo, símbolo de Flores da Cunha, acabou indo para o nome do seu restaurante italiano: Il Gallo. Com o conceito de trattoria, o oferece cozinha italiana moderna servida à la carte. O cardápio passeia por entradas, carnes, massas, risotos e sobremesas. Tudo com a assinatura de Alex, que acumula as formações em administração e gastronomia e experiência internacional na Índia, em Moçambique e na Espanha.
O Il Gallo pertence ao grupo Le Coq, que abriga também o Le Coq Bistrô, um restaurante que mescla a cozinha técnica francesa com ingredientes nacionais. A nacionalidade é diferente, mas o sabor carrega algo que é comum a todos os pratos de Alex: “A memória gustativa influenciou muito a minha gastronomia. Aprendi com meus avós que o gosto tem que ser bom. Independente do que se for fazer, precisa ser comida boa”. Então você já sabe: vá ao Il Gallo e prepare-se para comer bem.