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Malhas Olga: mais de quatro décadas de história em Ana Rech
Rejane Mazzochi Molin estava na adolescência quando viu sua mãe, Olga Camassola Mazzochi, fazer um curso de malharia nos Capuchinhos e começar a operar uma máquina que ficava em um canto na cozinha de casa. Essa cena aconteceu há mais de quatro décadas e foi o primeiro passo da trajetória da Malhas Olga, que se tornou uma referência em Ana Rech.
“Minha mãe começou a fazer as malhas no inverno, que tinha menos trabalho na agricultura, e foi indo devagar. Eu estudava e ajudava um pouco, até que chegou um momento em que as vendas aumentaram, nós adquirimos outra máquina e minha mãe disse que, se eu não trabalhasse com ela, ia desistir, porque era muito trabalho para dar conta sozinha”, conta Rejane. Ela então largou o magistério e passou a trabalhar ao lado de Olga.
Com o tempo, elas foram comprando mais máquinas, e as blusas, calças fusô e demais peças faziam sucesso. Até que chegou um inverno em que não fez tanto frio e as vendas reduziram. Paralelamente a isso, era comum os clientes perguntarem se elas não tinham lingerie, um calça jeans, outras roupas para compor com as malhas. E então elas viram uma oportunidade. “A primeira máquina ficava na cozinha, depois foi para um quarto que não era usado. Com as outras, fomos fazendo mais espaço, até que acabamos construindo a loja entre as nossas duas casas”, lembra Rejane.
Até hoje, a Malhas Olga fica nesse mesmo lugar, porém, o formato foi mudando. A compra de peças para revender junto as malhas foi crescendo e, atualmente, elas praticamente apenas trabalham com comércio. “Ainda temos uma máquina e eu faço algumas peças para clientes bem antigas, mas é muito pouco”, completa. O foco está na moda feminina, masculina e infantil, lingeries, pijamas e outros artigos. A loja oferece um mix completo e variado e atrai clientes não apenas de Ana Rech, mas também de outros bairros e de várias cidades da região. “Hoje, a maior parte dos nossos clientes não é de Ana Rech”, ressalta.
Sem nunca mudar de lugar, a Malhas Olga foi se transformando e mantendo a sua relevância. Começou com Olga e hoje está na terceira geração, já que Rejane conta com o apoio da filha, Cassiane Mazzochi Molin. A loja abre de segunda a sexta, das 8h30min às 11h45min e das 13h30 às 18h30; e aos sábados, das 8h30min às 11h45min e das 13h30 às 16h, e recebe clientes que a viram começar, tiveram filhos e netos. “As gerações passaram tanto para nós, quanto para os clientes”, diz Rejane. É a prova de que o negócio deu certo!