Amoço e jantar com agendamento acima de 15 pessoas
- Cartão de crédito
- Internet
- Degustação
- Café da manhã na diária
- Espaço para eventos
- Pix
Casa Colombo alia a elaboração do vinho e a hospedagem de peregrinos
Os peregrinos que percorrem o roteiro Caminhos de Caravaggio têm a possibilidade de se hospedar em uma construção centenária. Em Forqueta, fica a Casa Colombo - Vinícola e Hospedagem familiar, uma propriedade que alia a vitivinicultura e o acolhimento. A história começa com o vinho, é claro. Antônio Augusto Colombo conta que Augusto Colombo e Helena Sironi Colombo, seus avós, compraram a propriedade em 1917 e ali criaram a sua família, com 13 filhos. “O meu avô já fazia vinho, era uma cantina rural. As entregas para a Cooperativa Vitivinícola Forqueta começaram em 1932, eram elaborados de dois a três mil litros de vinho por ano”, relata.
Entre os filhos, estava Ori Colombo, pai de Antônio e responsável por manter a atividade viva com o apoio da esposa, Renilda Colombo. A empresa com o nome dele foi aberta na década de 1970 e, por muito tempo, Ori manteve o negócio com a cooperativa. Antônio é quem está dando continuidade a essa história, já na terceira geração. Em 2021, foi feita a alteração no nome, para Vinícola Colombo, e a produção estava em cerca de 100 mil litros. “Cheguei a produzir 300 mil litros, mas diminui um pouco porque com a hospedagem, agora tenho menos tempo”, explica. Há vinhos de mesa e vinhos finos.
Possuímos as seguintes linhas de produtos
Linha Don Guilherme:vinhos de mesa e sucos de uva
Linha Antônio Augusto Colombo vinhos finos: Merlot , tannat, moscato, cabernet suvignhon, moscatel branco e rose, brut branco e rose
Linha Antônio Augusto Colombo Lote 15: Chardonnay e Marselan
BLEND:Antônio Augusto Colombo: Insieme
Pois é, desde 2019, ele se divide entre a vinícola e a recepção aos peregrinos. Consciente do valor histórico da casa centenária que há na propriedade, ele fez uma reforma em 2015, com o objetivo de evitar danos irrecuperáveis. “Nós fomos convidados pelo secretário de turismo de Farroupilha para receber peregrinos, eu tinha três casas, não sabia como seria, mas aceitei. Foi acontecendo e hoje temos mais essa atividade”, lembra. A capacidade é para até 33 peregrinos, mas Antônio afirma que quando há 25 ou 30, fica excelente. Eles se dividem entre as três casas em quartos compartilhados. Conforme o número de pessoas, há jantar e café da manhã preparados por Antônio e sua esposa, Rosane Colombo. “Temos massa fresca, molho feito por nós e preparamos as refeições quando temos grupos. Nos dias em que temos uma ou duas pessoas somente, fica tudo organizado na cozinha e eles preparam”, explica.
Os peregrinos chegam com a expectativa de se hospedarem em uma vinícola e contam histórias do caminho. Antônio tem gostado de conversar com eles. “Está sendo muito bom, porque nós fazemos amizade, conversamos. Quando me convidaram, eu não pensei que seria tão bom assim, mas eu apostei e está dando certo”, complementa. Quem não está fazendo o caminho, mas quer conhecer a vinícola, sem se hospedar, também está convidado. O Vale Trentino vem recebendo mais visitantes a cada ano, e Antônio está de portas abertas. “Nós temos a venda dos produtos aqui, levamos o visitante para conhecer a parreira que temos aqui do lado e contamos a história da família, que já passa de 100 anos”.