Alho Pellin vende para distribuidoras da região
O cultivo do alho entrou na vida de Vanderlei Antonio Pellin por volta de 1994, quando ele decidiu que não queria mais trabalhar na área da construção civil. Ao apostar na agricultura, começou com tomate, mas surgiu uma virose, ele acabou perdendo toda a plantação e precisou voltar a atuar como empregado de alguém. Foi quando a história toda mudou. “Surgiu uma oportunidade de plantar alho e eu comecei com pouco, para ver se daria certo. Trabalhava durante o dia e cuidava do alho aos domingos e feriados”, lembra.
O negócio deu tão certo, que ele chegou a ter 33 hectares plantados. Acabou arrendando e comprando terras, construiu sua casa e viu sua vida ser melhorada com a renda decorrente da venda do alho. Essas conquistas, porém, são resultado de um trabalho intenso. “O alho é uma cultura trabalhosa, temos que plantar e colher manualmente”, explica. Nesses dois momentos, ele contrata pessoas para ajudar.
Durante um tempo, Pellin apostou no alho no inverno e nas verduras no verão. A diversificação faz parte, até porque o alho é um cultivo temporário. Atualmente, em 2022, ele tem 20 hectares cultivados. “Eu reduzi um pouco o alho por causa dos custos e para diversificar e plantar grãos também, já que as verduras não estavam dando bem”, explica.
Com essas variações e muito trabalho, Pellin vem construindo uma história de sucesso na agricultura. A propriedade fica em Vila Oliva e, de lá, o produto sai para Nova Pádua, São Marcos e Vacaria, além de Caxias do Sul. Ele comercializa para as empresas que embalam e distribuem, com as suas marcas. Por isso, você não vai encontrar o nome dele, mas vai estar consumindo um produto cultivado em Caxias do Sul e que contribui para a força do agronegócio da região.